Acabo de voltar da casa do Fernando Prates, um sujeito esquisito e músico interessante. O plano era buscá-lo com a velha camionete (a mesma do post do Palavra da Vida), e depois buscarmos uns cabos no Paulo e, então, irmos até minha casa e compormos uma canção esperta enquanto esperávamos o Diogo.
Antes de sairmos, estouramos umas bombas muito potentes no gigantesco quintal do Prates, o que me fez sentir um prazer terrorístico que há muito não sentia. Depois ele subiu no furgão aberto podre da camionete, dei a partida e peguei a rua errada assim que saí da casa dele. A partir de agora, faço uso do discurso direto.
- Tu pegou a rua errada, cara! - gritou Prates lá de trás.
Parei exatamente no meio da rua e dei uma ré enquanto dobrava.
- OLHA O POSTE!
>>BANG!<<
Foi assim que amassei boa parte da traseira da camionete, que, lembro, não possui espelho retrovisor interno (sim, estou tentando me justificar). A impotência sentida foi tamanha que, ao chegar no Paulo, já tínhamos desistido de tocar. O Diogo me ligou e o contei.
Acabo de chegar em casa, estacionei direitinho e não contei para o meu pai ainda. A minha esperança é que ele jamais descubra, e para tanto, espero que não precise abrir a porta da caçamba. Ah, também espero que ele não note os 10cm de deformação na lataria.
8 comentários:
Estourar bomba é uma gíria para consumir cigarros contendo extrato foliar seco de Cannabis sativa.
O barulho que fez não lembrava um cigarro.
Ole merda, hein... Dei de costas da caçamba!
Fernando sempre trouxe azar. As cordas de todas as guitarras dele sempre arrebentam em momentos cruciais, já notaste?
Prates é sinônimo de azar.
aprontei uma dessas esses dias, mas nem tentei me justificar. acontece com todo mundo.
;]
Amassa o resto pra ficar tudo igual, daí ele não nota.
Ainda bem que foi um poste e não um cavalo!.... E todos (incluo-me), até aqueles que dizem que não, já aprontaram uma destas, é absolutamente inevitável!
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